Vivemos uma época em que nossos sentimentos são estimulados pelos meios de comunicação tais como as redes sociais, youtube, reality shows e outros, a manifestarem o seu lado mais nefasto: emocionalismo e vulgaridade imperam, estamos pouco ou quase nada atuando, por vontade própria, em nossa esfera emocional, somos predominantemente reativos aos lamentáveis estímulos a que … Continuar
Vivemos uma época em que nossos sentimentos são estimulados pelos meios de comunicação tais como as redes sociais, youtube, reality shows e outros, a manifestarem o seu lado mais nefasto: emocionalismo e vulgaridade imperam, estamos pouco ou quase nada atuando, por vontade própria, em nossa esfera emocional, somos predominantemente reativos aos lamentáveis estímulos a que estamos sujeitos. Tal passividade nos leva ao pecado da omissão em vigiar as portas sagradas de nosso campo perceptivo.
“Viralização é um termo que surgiu com o crescimento do número de usuários das redes sociais e blogs. A palavra é utilizada para designar os conteúdos que acabam ganhando repercussão (muitas vezes inesperada) na web”, pois bem, infelizmente o que viraliza geralmente são conteúdos deletérios, aptos a despertarem e reverberarem na região inferior de nosso corpo de desejos.

As doenças psíquicas abundam, os padrões emocionais inferiores nos acometem quase que sem nenhuma resistência de nossa parte, grandes interesses econômicos como a indústria farmacêutica e show business exacerbam cruelmente este estado de coisas sem que percebamos a perversidade por trás deste mecanismo. Quando nos damos conta já nos tornamos dependentes de antidepressivos, ansiolíticos e afins e além toda espécie de alienação de forma irreversível.
O panorama emocional vigente é composto de pessimismo, depressão, fatalismo, apego, sensualismo, ansiedade, ressentimento, medo, ódio, preconceito, um triste quadro enfim. Diante deste quadro, buscar a devoção, a leitura edificante, a apreciação de obras de arte, por mais que pareçam raras hoje em dia, é um empenho que mostra urgente e fundamental porque no final das contas nossas ações são sempre coloridas pelo sentimentos que estamos portando ao agir.
Muitos acreditam que a esfera emocional em nós não permite nossa intervenção volitiva, o sentimento é algo que acontece simplesmente, não tenho como controlar, dizem. A filosofia rosacruz, ao contrário, nos convida a nos responsabilizarmos por nossos sentimentos (que denominamos corpo de desejos) e retificá-los de tal forma que se elevem gradualmente pela vigilância e pela oração. Cristo é o nosso ideal e dele aprendemos que o amor ao próximo, o altruísmo é o melhor dos sentimentos.
Certamente, não será de hoje para amanhã que reverteremos nossas emoções baixas, mas o esforço sincero nesta direção certamente nos tornará mais sãos neste sentido, mais nutritivos em nossas relações, mais felizes. Aceitemos o desafio de rever nossos hábitos de entretenimento que nos distraem e substituir aqueles que são inconvenientes para a nossa alma por outros que a enobreçam ou seja tenhamos hábitos de crescimento que nos elevam. Sejamos seletivos! pois já dizia Paulo: “nem tudo nos convém”, tenhamos fé na certeza de alcançarmos as santas alegrias que nos foram prometidas.
Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Filipenses 4:4